segunda-feira, 15 de março de 2010

Parábola Do Filho Pródigo

No dia 13 de Março, iniciou-se a catequese com três avisos importantes e que não é demais relembra-los aqui:
• Não esquecer que próximo sábado, dia 20 de Março, é dia de Limpar Portugal durante toda a manhã, sendo o almoço partilhado e a catequese será às 16:30h;
• Segunda-feira, às 21h haverá reunião com todos os adolescentes para começar a preparar com eles a Via-sacra;
• O nono ano terá um dia específico para as confissões, que será dia 24 de Março às 15h.
Após os avisos, iniciou-se a catequese com um pequeno relaxamento com música de fundo para criar um bom ambiente de reflexão.



Em seguida foi distribuído o Evangelho desse domingo, a Parábola do Filho Pródigo, e foi dado também uma tira de pano branca. Primeiro fizemos a leitura em voz alta, onde vários adolescentes davam voz às diversas personagens. Em seguida, pedia-se que cada um lê-se outra vez para si mesmo e fosse respondendo às seguintes questões:
• Qual a palavra/frase que mais me tocou?
• Com que personagem me identifico mais? Porquê?
• Qual o desafio que Deus me coloca?
Toda a reflexão era escrita no pano. Esta actividade terá depois ligação com a dinâmica da quaresma desta semana.









A Parábola do Filho Pródigo
Nesta parábola está perfeitamente delineada o bem e o mal na vida do filho mais novo, por isso, existe a tendência de se dizer “Parábola do Filho Pródigo”. No inicio desta parábola é-nos dito “um homem tinha dois filhos” logo, é dos dois filhos que está parábola retrata, assim como o pai também é protagonista da história. Deste modo, segundo o nosso Papa Bento XVI, deveríamos dizer “a parábola dos dois filhos e do bom pai”.
O pai pode imaginar as intenções do filho, mas mesmo assim concede-lhe a liberdade e este parte “para um lugar distante”. Distante do pai, que é como quem diz, distante de Deus. Facilmente nos identificamos com o filho mais novo. Quem de nós não deseja, ou já desejou, viver uma liberdade sem limites? Contudo, esta falsa autonomia leva-o à escravidão. Ele fez-se totalmente livre e tornou-se totalmente servo. É no desespero que ocorre algo de muito belo: a conversão! Ele toma consciência que foi para um “lugar distante” e regressa para si mesmo, para o pai, para Deus.
O pai vê o filho “quando ainda estava longe” e “corre para ele”, escuta-o e logo constata que ele encontrou o seu verdadeiro caminho. O filho nem acaba de dizer o que havia preparado, porque o pai manda logo preparar uma festa. O filho mais velho simplesmente não consegue ver justiça na decisão do pai.
Mais uma vez é o pai que vem ao encontro do filho. O discurso do filho mais velho demonstra ressentimento. A sua obediência tornou-o amargo, e também ele deixou de ter consciência da graça que é estar na casa do pai. Este filho só pode encontrar o seu verdadeiro caminho, se deixar-se guiar por Deus, aceitar a festa do regresso a casa e da reconciliação, como se fosse dele também.
O Pai explica a grandeza de ser filho, as suas palavras são as mesmas que Deus que nos quer dizer: “Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu”.

1 comentário:

  1. Esta parábola emocionou-me bastante porque depois duque o filho fez ao pai, o pai depois de tanto tempo aceitou o seu filho outra vez e para comemorar fez uma grande festa em que o filho mais velho ficou com inveja pelo irmão ter direito a uma festa depois de ter feito o que fez e ele não.

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