segunda-feira, 1 de março de 2010

2ª Semana da Quaresma!

A relação que é crescimento, purificação e transfiguração!

Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, o nosso protótipo é Cristo, o filho de Deus, no qual fomos criados, por isso é em referência a Ele que devemos orientar o nosso caminho, a nossa inteligência, o nosso olhar. Deixando de lado todas as ideias fixas, ilusões ou as amarguras, estamos prontos para uma relação verdadeira com Deus e com os outros. Experimentamos a nossa história, os nosso dias como uma história de amor de Deus que a todo instante nos oferece o seu amor capaz de transfigurar a nossa vivência. Mas há outros amores que devem ficar para trás, mesmo que pareçam verdadeiros mas não estão vivos. Só Deus é amor vivo, em relação em si e connosco.



Oração:

Quero subir ao monte santo,

Banhar-me na luz, gozo divino,

Colher certezas para o caminho,

Beber do vinho que embriaga tanto.

Ali aquele monte guarda segredos

Dos que rezam e dos que trabalham,

Dos que estudam e dos que cantam,

Dos que sofrem e dos que esperam,

Dos que servem e dos que se amam,

Mascas do espírito em cada pedra,

E Deus tão próximo, quase se toca,

Em cada oração e em cada nota.






2 comentários:

  1. deus esta presente em todos os momentos da nossa vida

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  2. 2ª Semana da Quaresma

    "Jejuar é não comer nada durante um determinado tempo. As pessoas jejuam por diferentes motivos: uns fazem greve de fome por razões políticas; outros chegam à anorexia na moda; é abstinência na medicina; na religião é uma renúncia, para ser mais agradecidos a Deus e generosos com os outros. (...)


    [Naquele dia], logo de manhã, o Sr. Gaspar abriu o jornal e começou a ler, como era seu hábito. No meio das notícias, viu em letras bem grandes um quadro com a frase: «Se queres passar uma Páscoa alegre e feliz, faz bem a alguém.»
    O Sr. Gaspar leu várias vezes estas palavras, sorriu, deu uma palmadinha na perna e disse encantado: «Ora aqui está uma boa ideia!» E com ar resoluto foi até à cozinha, pegou num grande lombo de porco assado e embalou-o muito bem. Depois, dirigiu-se à sua secretária e escreveu num bonito cartão: «Se queres passar uma Páscoa alegre e feliz, faz bem a alguém.» Em seguida, saiu com o pacote e foi até uma casa humilde, que tinha um sapato pendurado na porta. Disse para si: «Aqui mora o velho sapateiro António! Vou fazer-lhe uma surpresa.» Sem barulho, encostou o pacote à porta, bateu com força e… afastou-se rapidamente!
    «Que lindo presente! Tão apetitoso!» pensou o sapateiro, deliciado, quando encontrou o lombo do porco. «Será para mim?» Depois leu o cartão e ficou durante algum tempo a meditar naquelas palavras… «Já sei o que vou fazer: ofereço os chinelos que acabei ontem à viúva do meu amigo Mendes.» Guardou o lombo de porco no armário, meteu os chinelos num saquinho, prendeu o cartão e dirigiu-se à casinha da viúva. Pôs o saco no último degrau da escada, chamou, e… foi-se embora.
    A idosa senhora abriu a porta, olhou em volta e arregalou os olhos quando viu o saco e leu o cartão. «Quem terá tido esta ideia tão simpática? Também quero fazer uma surpresa a alguém», decidiu imediatamente. Assim, foi para a cozinha fazer um bolo de chocolate pensando nos três meninos, seus vizinhos, a quem tinha morrido a mãe. Quando chegou a casa destes, entrou sem bater e pôs o bolo em cima da mesa. Depois entregou-lhes o cartão: «Se queres passa uma Páscoa alegre e feliz, faz bem a alguém.»
    «Que lindo bolo! É mesmo para nós? Muito obrigado!», gritaram os miúdos quando ela ia a sair. O mais velho sugeriu então aos outros: «Antes de o saborearmos, vamos cortar uma parte e levá-la à Quinta de Cima, ao João paralítico. Ele está quase sempre sozinho…» «Vamos!», responderam, entusiasmados, os outros dois. Alegres, subiram a rua, para levar o pedaço de bolo ao João, que passava os dias sentado na cadeira de rodas. Quando lhe disseram a razão por que ali tinham ido, ele achou a ideia muito interessante. Agradeceu muito aquele pedaço de bolo tão bom e comunicou-lhes: «Também eu vou ter uma Páscoa alegre e feliz. Guardo umas migalhas e vou pô-las no peitoril da minha janela, para os passarinhos que aí costumam aparecer.» E assim fez. Passado algum tempo, as avezinhas encontraram o bolo e, depois de comer, nos seus alegres chilreios, pareciam dizer: «Se queres passar uma Páscoa alegre e feliz, faz bem a alguém.»

    Precisamos de redescobrir o jejum
    É já sabedoria universal que a felicidade autêntica não provém dos bens que possuímos. Somos felizes quando vencemos o egoísmo e nos abrimos ao amor, o qual, tantas vezes, exige renúncias. O jejum, como a história acima ilustra tão bem, alimenta a felicidade.
    Renunciar ao comer ou a um bem pessoal, por pensarmos naqueles que não os têm, torna-nos mais humildes e simples, mais conscientes das fragilidades dos outros e das suas necessidades; torna-nos mais compassivos e compreensivos; mais generosos, alegres e amigos. No fundo, torna-nos mais parecidos com Deus, que é isto tudo em atenção a nós. (...)"

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