quarta-feira, 27 de abril de 2011

PÁSCOA

A Páscoa é passagem e é da morte para a vida e vida mais que vida. A boa nova da ressurreição é a boa nova da plenitude e de todas as promessas realizadas por Deus por intermédio dos seus profetas serem cumpridas em Cristo. Nele a luz é já a luz primigénia, liz incriada, Luz sem acaso.

É POSSÍVEL A LUZ E MAIS QUE LUZ!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Celebrações da Semana Santa

21/04 (Quinta-feira)

21h – Ceia do Senhor

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22/04 (Sexta-feira)

15h - Adoração da Cruz

21h – Via Sacra

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23/04 (Sábado)

22h – Vigília Pascal

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24/04 (Domingo)

8h - Eucaristia Dominical

17h – Eucaristia Solene

6º Domingo da Quaresma - Domingo de Ramos

Nesta fase final da nossa caminhada quaresmal, aproveitamos este Sábado que é o último antes da semana santa para fazermos uma retrospectiva de toda a quaresma. Tendo em conta as reflexões que fizemos semana após semana dos diversos evangelhos, partimos das palavras-chave (fragilidade, confiança, gratuidade, luz, vida, amor) para percebermos por onde andamos.

É preciso reconhecer primeiro as nossas fragilidades, que são os nossos fracassos, medos, receios, comodismo, para poder passar a ter confiança de que é possível a transfiguração em nós, aí passamos a viver na gratuidade de quem dá sem estar à espera de receber, e passamos a viver na luz e não nas trevas, na claridade e não na escuridão, que por vezes se torna a nossa vida… Passamos acreditar na vida, já não vivemos tanto voltados para nós mesmos, mas para os outros e para Deus, contudo, isso só é possível se vivermos no amor! Amor gratuito de quem já não se preocupa tanto consigo mas com os outros, de quem se disponibiliza para estar, para ser… Enquanto não percebermos isto vamos continuar na mesma e de nada serve a Quaresma nem as Celebrações da Semana Santa. Que é onde Jesus nos mostra o que é realmente viver (n)o amor…

De seguida, em ambiente de muita alegria, o grupo fez (cada um para si) o ramo que trouxe no Domingo para ser benzido na Celebração dos ramos, e que depois iria entregar aos padrinhos!







quinta-feira, 14 de abril de 2011

Não Esquecer....

15 de Abril: Sexta-feira
9h - Centro Paroquial
Ensaio para Via Sacra

16 de Abril: Sábado
17h - Catequese
Não esquecer de trazer materiais para a realização do ramo, nomeadamente, a oliveira, a palmeira e o alecrim.
Também não esquecer da Bíblia.

17 de Abril: Domingo
10h - Domingo de Ramos
Não esquecer do ramo!
Encontro: à frente da Junta de Freguesia

segunda-feira, 11 de abril de 2011

5º Domingo da Quaresma

É possível a vida!

As opções que nos deixam os esquemas da vida moderna passam quase sempre pela desistência, pelo conformismo e resignação, por um adiar-se e não se comprometer ou então por opções que implicam a morte, directa ou indirectamente. Não é só o caso do aborto ou da eutanásia, mas a própria relação entre as pessoas ou o próprio projecto de vida que nos faz querer apenas a vida possível e não acreditar que é possível a vida. É possível fazer, ainda hoje, algo pela vida, pela própria ou pela dos outros. Para isso, é suficiente ouvir a voz do Senhor que nos chama a sair do sepulcro do egoísmo e a desligarmo-nos de todos os sentimentos de orgulho e inveja. É possível a vida, porque o amor a faz possível.





Cuidamos de nós?

Cuidamos de Lázaro?


Naquele tempo,
estava doente certo homem, Lázaro de Betânia,
aldeia de Marta e de Maria, sua irmã.
Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com perfume
e Lhe tinha enxugado os pés com os cabelos.
Era seu irmão Lázaro que estava doente.
As irmãs mandaram então dizer a Jesus:
«Senhor, o teu amigo está doente».
Ouvindo isto, Jesus disse:
«Essa doença não é mortal, mas é para a glória de Deus,
para que por ela seja glorificado o Filho do homem».
Jesus era amigo de Marta, de sua irmã e de Lázaro.
Entretanto, depois de ouvir dizer que ele estava doente,
ficou ainda dois dias no local onde Se encontrava.
Depois disse aos discípulos:
«Vamos de novo para a Judeia».
Os discípulos disseram-Lhe:
«Mestre, ainda há pouco os judeus procuravam apedrejar-Te
e voltas para lá?»
Jesus respondeu:
«Não são doze as horas do dia?
Se alguém andar de dia, não tropeça,
porque vê a luz deste mundo.
Mas se andar de noite, tropeça,
porque não tem luz consigo».
Dito isto, acrescentou:
«O nosso amigo Lázaro dorme, mas Eu vou despertá-lo».
Disseram então os discípulos:
«Senhor, se dorme, está salvo».
Jesus referia-se à morte de Lázaro,
mas eles entenderam que falava do sono natural.
Disse-lhes então Jesus abertamente:
«Lázaro morreu;
por vossa causa, alegro-Me de não ter estado lá,
para que acrediteis.
Mas, vamos ter com ele».
Tomé, chamado Dídimo, disse aos companheiros:
«Vamos nós também, para morrermos com Ele».
Ao chegar, Jesus encontrou o amigo sepultado havia quatro dias.
Betânia distava de Jerusalém cerca de três quilómetros.
Muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria,
para lhes apresentar condolências pela morte do irmão.
Quando ouviu dizer que Jesus estava a chegar,
Marta saiu ao seu encontro,
enquanto Maria ficou sentada em casa.
Marta disse a Jesus:
«Senhor, se tivesses estado aqui,
meu irmão não teria morrido.
Mas sei que, mesmo agora, tudo o que pedires a Deus,
Deus To concederá».
Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará».
Marta respondeu:
«Eu sei que há-de ressuscitar na ressurreição, no último dia».
Disse-lhe Jesus:
«Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem acredita em Mim,
ainda que tenha morrido, viverá;
E todo aquele que vive e acredita em Mim, nunca morrerá.
Acreditas nisto?»
Disse-Lhe Marta:
«Acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus,
que havia de vir ao mundo».
Dito isto, retirou-se e foi chamar Maria,
a quem disse em segredo:
«O Mestre está ali e manda-te chamar».
Logo que ouviu isto, Maria levantou-se e foi ter com Jesus.
Jesus ainda não tinha chegado à aldeia,
mas estava no lugar em que Marta viera ao seu encontro.
Então os judeus que estavam com Maria em casa
para lhe apresentar condolências,
ao verem-na levantar-se e sair rapidamente,
seguiram-na, pensando que se dirigia ao túmulo para chorar.
Quando chegou aonde estava Jesus,
Maria, logo que O viu, caiu-Lhe aos pés e disse-Lhe:
«Senhor, se tivesses estado aqui,
meu irmão não teria morrido».
Jesus, ao vê-la chorar,
e vendo chorar também os judeus que vinham com ela,
comoveu-Se profundamente e perturbou-Se.
Depois perguntou: «Onde o pusestes?»
Responderam-Lhe: «Vem ver, Senhor».
E Jesus chorou.
Diziam então os judeus:
«Vede como era seu amigo».
Mas alguns deles observaram:
«Então Ele, que abriu os olhos ao cego,
não podia também ter feito que este homem não morresse?»
Entretanto, Jesus, intimamente comovido, chegou ao túmulo.
Era uma gruta, com uma pedra posta à entrada.
Disse Jesus: «Tirai a pedra».
Respondeu Marta, irmã do morto:
«Já cheira mal, Senhor, pois morreu há quatro dias».
Disse Jesus:
«Eu não te disse que, se acreditasses,
verias a glória de Deus?»
Tiraram então a pedra.
Jesus, levantando os olhos ao Céu, disse:
«Pai, dou-Te graças por Me teres ouvido.
Eu bem sei que sempre Me ouves,
mas falei assim por causa da multidão que nos cerca,
para acreditarem que Tu Me enviaste».
Dito isto, bradou com voz forte:
«Lázaro, sai para fora».
O morto saiu, de mãos e pés enfaixados com ligaduras
e o rosto envolvido num sudário.
Disse-lhes Jesus:
«Desligai-o e deixai-o ir».
Então muitos judeus, que tinham ido visitar Maria,
ao verem o que Jesus fizera, acreditaram n’Ele.

(Jo 11,1-45)