quarta-feira, 26 de maio de 2010

Os Dons Do Espírito Santo

Esta semana em que culminamos o tempo pascal com a celebração do Pentecostes, falamos na catequese sobre a vinda do Espírito Santo nos nossos corações, e abordamos os sete dons do Espírito Santo.

Falamos que Deus dá a cada um de nós um dom, cabe a cada um, no seu caminho, descobrir esse dom. Descobrir o dom é descobrir Deus e descobrir o que Ele quer de nós. Como descobrir esse dom? Aceitando o desafio que Deus faz a cada um de nós: aceitar o seu amor e partilhá-lo com os outros gratuitamente. Viver o amor, leva-nos a descobrir o dom de Deus, e este dom leva-nos a viver mais intensamente o amor. O cristão precisa entender os planos de Deus na sua vida e de estar capacitado para superar o perigo da indiferença e do medo, para o amar. Estes dons deviam empenhar os cristãos na luta por um mundo mais justo e humano e para perseverar na fé e na esperança, entre desafios e dificuldades.

Depois de mencionar os sete dons do Espírito Santo concluiu-se que na convivência com as pessoas percebemos que cada uma possui qualidades, dons próprios, que, postos a render, pode resultar numa riqueza imensa. É o próprio Espírito de Deus que distribui a cada um(a) os seus dons, segundo o seu consentimento: nem todos têm de fazer tudo, mas cada um(a) precisa fazer a sua parte. Depois de reflectirmos sobre tudo isto, foram colocadas duas questões: de que forma eu sinto Deus na minha vida? Qual é o dom mais importante para mim?

«Todos nós na nossa vida vamo-nos apercebendo que existimos por alguma razão. Enquanto somos novos não temos a percepção disso porque ainda somos muito imaturos. À medida que vamos crescendo vamos tomando consciência de que algo nos faz mover, esse “algo” é Deus, é Ele que nos dá o dom da vida e o dom de a sabermos viver.Com a vivência e a caminhada na fé, vamos obtendo os dons, Deus coloca-os à nossa disposição e quanto mais aprofundarmos a nossa fé, mais descobrimos o que Deus quer para nós. Nenhum dos dons é mais importante que os outros, pois eles complementam-se entre si, e todos são importantes»



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