terça-feira, 30 de março de 2010

Semana Santa

Para dar sentido à nossa quaresma,
para viver verdadeiramente o sentido da Páscoa,
para sentirmos aquilo que Cristo viveu,
somos chamados a participar activamente nas diversas celebrações da semana santa!


>> Na 5ª feira Santa encontramo-nos às 21h00 para a Celebração da Ceia do Senhor.


>> Na 6ª feira vamos reunir-nos para celebrar a morte e Paixão de Cristo às 15hoo.


>> Na 6ª feira às 21h00 vamos acompanhar Jesus na Via Sacra a realizar-se em Azagães.



>> No Sábado, celebraremos todos juntos a Vigília Pascal às 22h00. No final, há um lanche no salão paroquial.

>> No Domingo, às 17h00, haverá a celebração solene da Páscoa.

Domingo de Ramos

»»» O amor é despojamento
O amor permanece, é Deus. O amor deixa-se negar, pisar, humilhar, destruir... O amor só sabe amar. Jesus despojou-se para que ficasse patente, visível, para todos qual era a sua essência, amor. Não tinha outro interesse, outro objectivo, nem desejou algo de próprio, até o mais frágil da sua humanidade expôs. Morreu como impróprio para viver entre os homens, mas Deus considerou-o digno de si, porque o amor não Morre.
Símbolo – Ramos





Neste sábado, todos os anos de catequese levaram um “pequeno postal” para acrescentar ao ramo que vão entregar no domingo aos padrinhos. Mais que um costume, o domingo de ramos é uma óptima oportunidade de relembrar os padrinhos, da sua importância no caminho de fé nos seus afilhados.
Mais uma vez, a missa de ramos iniciou-se à frente da Junta de Freguesia, fez-se procissão até à Igreja, realizando-se a eucaristia no exterior. Deste modo, os jovens e a comunidade, preparam-se para o início da semana santa, em que cada um de nós é convidado a seguir Cristo no caminho da sua morte e ressurreição.


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Oração:
Oh piedoso pelicano, Senhor Jesus,
Limpa-me com o teu sangue da minha impureza,
Um só gota do teu sangue pode salvar
A todo o mundo e limpá-lo de todo o delito.
(Hino litúrgico)

Catequese Com Pais

O convite foi lançado e os pais responderam com a presença na catequese do dia 27 de Março. Os pais foram recebidos pelos adolescentes, e no inicio cada um entregou um flor aos respectivos pai, visto ser domingo de ramos e por outro lado, foi também uma forma de agradecer a atenção e o amor que têm por eles. A verdade é que, eles gostam e é importante que os pais estejam presentes na sua vida.






O essencial da catequese foi a reflexão no seguinte texto:
A cadeira vazia
Era uma igreja pequena, frequentada pelos poucos moradores daquela região. Os anos foram passando e o pequeno grupo mantinha-se constante na sua presença habitual na missa, ocupando sempre os mesmos lugares. Por isso mesmo, foi muito fácil para o sacerdote descobrir certo dia, uma cadeira vazia. Estranhou, mas não deu importância. Na semana seguinte, lá estava a mesma cadeira vazia e ninguém soube informar o que estava a acontecer. Na terceira ausência, o sacerdote resolveu visitar o faltoso. Como estava um dia frio, talvez por isso o sacerdote o tenha encontrado sentado, muito confortável, junto à lareira de sua casa, a ler. - Está doente, meu filho? Perguntou o sacerdote. A resposta foi negativa. Ele estava bem! Talvez estivesse a atravessar algum problema, pensou o padre, preocupado. Mas estava tudo em ordem. E o homem lá foi explicando que simplesmente deixou de comparecer. Afinal, ele frequentava a igreja há mais de vinte anos. Sentava-se sempre na mesma cadeira, pronunciava sempre as mesmas orações, cantava os mesmos cânticos, ouvia os mesmos sermões e homilias! Não precisava mais de comparecer. Ele já sabia tudo de cor. O sacerdote ao ouvir tais palavras, reflectiu por alguns momentos. Depois, dirigiu-se até à lareira sem nada dizer, atiçou o fogo e retirou de lá uma brasa. Perante o olhar surpreso do dono da casa, o sacerdote colocou a brasa sobre a soleira de mármore, na janela. Longe do braseiro, ela perdeu a chama, o brilho e apagou-se! Em breve era apenas um carvão coberto de cinza. Então o homem entendeu o que o sacerdote lhe queria dizer. Levantou-se de sua cadeira, caminhou até ele e disse-lhe: - Sr. Padre, entendi a mensagem! E o homem voltou para a igreja.


Com este texto podemos discutimos, entre outros, os seguintes pontos:
- a nossa vida sem Deus não tem luz/brilho, a nossa esperança e alegria de viver extingue-se dando lugar à frustração, à monotonia…
- mesmo estando no caminho certo, enquanto vivermos na fé o nosso caminho não tem limites, simplesmente tem uma meta que é Deus
- uma leitura pode ter várias interpretações consoante a forma que nós nos predispomos a escuta-la
- a rotina é importante para a nossa estabilidade, mas não devemos deixar que ela nos impeça de sentir aquilo que Deus nos dá
- nunca estamos sozinhos, como cristãos somos chamados a fazer comunidade, recebemos o amor de Deus, mas esse amor só faz sentido quando partilhado com o outro







Em forma de oração, terminamos com um vídeo da música “ninguém te ama como eu”!



terça-feira, 23 de março de 2010

5º Domingo da Quaresma!

»»» Um rosto de misericórdia encontras no amor

Encontrar o rosto de Cristo é reencontrar-se consigo mesmo. O rosto de Cristo vem cheio de perdão, assumindo pelo amor todo o pecado, queimando-o nesse fogo de amor que não se extingue. O perdão que nos alcança, restitui-nos a uma vida segundo a imagem original, a marca que nos foi impressa na hora da nossa concepção, a de filhos. Recuperada esta relação, todas as outras passam a viver não já do nosso centro egoísta, instintivo de sobrevivência e prazer, mas da gratuidade, que nos leva amar com o amor com que somos amados, na cruz do dia‑a‑dia, como Cristo na sua.

Símbolo – Cíngulo



Levar o nosso espírito de fé até ao outro!

No sábado passado colocamos na cruz o nosso desejo de conversão, ou dito de outra forma, o nosso desejo de fazer este caminho de fé, esperança e caridade até Deus, assim como Jesus o fez. Mas não podemos pensar só em nós mesmos! Existem outros que também querem fazer este caminho, e juntos os obstáculos podem ser ultrapassados mais facilmente. Por isso, este sábado unimos a nossa cruz às outras cruzes, e estas fizeram o mesmo. Esta ligação é um simbolismo daquilo que Deus nos chama a fazer: é necessário que cada um de nós leve a fé, a esperança e o amor até ao outro, mostrando-lhe que também ele é chamado a fazer este caminho!







Oração:

Vinde a mim todos os excluídos,

Os que estais esgotados e arruinados,

Os que já não contais nem valeis nada,

Os últimos, que não sois queridos,

Que só recebeis golpes e descuidos

Vinde, quero proteger-vos

À sombra das minhas asas.

Vinde a mim

Todos os desprezados, perseguidos,

Esquecidos, excluídos, marginalizados,

Gente sem voz, sem nome, sem prestígio,

Vinde para entrar no meu Lado.

Um convite para os pais!

“Afastem de vós qualquer aspereza, desdém, raiva, gritaria, insulto e todo tipo de maldade. Sejam bons e compreensivos uns com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou a vós em Cristo” (Ef 4, 31-32).

"Como Jesus, pertencemos ao mundo inteiro, vivendo não para nós mesmos, mas para os outros. A alegria do Senhor é a nossa força".

Caríssimos Pais,
Em tempo de Quaresma, nós cristãos, somos convidados a despojarmos-nos das nossas amarguras e a vestirmos uma nova roupagem, a de Cristo! É no seu amor, que somos convidados à conversão. Converter-me é confrontar-me, olhar-me ao espelho e ver uma imagem não desfigurada, mas desejosa de ser conseguida, e que, de algum modo, já é conseguida porque sonhada. E se é sonhada, também é possível. Como nos aproximamos, da mais bela Celebração para todos baptizados, a Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, o nosso caminho intensifica-se e procuramos realizar um último esforço para melhor vivermos a alegre notícia do Cristo Ressuscitado! Por isso, vimos por este meio, convidar-vos para a próxima catequese de Sábado dia 27 de Março 2010, que terá início às 17h30. A Eucaristia será no Domingo às 10h30 com a Celebração de Ramos como habitualmente.

Recordando as Obras de Misericórdia



Cada um dos adolescentes, individualmente ou em grupo de pares, reflectiu sobre a importância de uma obra de misericórdia e com a plasticina, construí uma imagem que expressa-se aquela obra. Ao apresentar-se cada uma das figuras, surgiram diversas perguntas oportunas que deram lugar às diversas discussões, todas elas de índole muito actual.


Obras de misericórdia corporais

1-Dar de comer a quem tem fome;
2-Dar de beber a quem tem sede;
3-vestir os nus;
4-visitar os doentes;
5-visitar os presos;
6-acolher os peregrinos;
7-enterrar os mortos.




Obras de Misericórdia Espirituais
1-dar bom conselho;
2-corrigir os que erram;
3-ensinar os ignorantes;
4-suportar com paciência as fraquezas do próximo;
5-consolar os aflitos;
6-perdoar os que nos ofenderam;
7-rezar pelos vivos e pelos mortos.



O Sucesso de Limpar Portugal

O grupo do nono ano participou em peso no projecto Limpar Portugal! No dia 20 de Março, apesar do mau tempo, às 8:30h da manhã reuniram-se na praça, junto do auditório e às 9h distribuíram-se e partiram para as diversas lixeiras identificadas em Carregosa pelos “Amigos da Terra”. Vejamos esta notícia que nos dá conta do sucesso desta campanha:

«Limpar Portugal» recolheu 70 mil toneladas de lixo das florestas portuguesas
Apesar do mau tempo que se fez sentir, foram 100.000 os voluntários que se dispuseram a sair do conforto das suas casas no dia 20 e enfrentar o lixo que se acumula nas florestas portuguesas. No final do dia conseguiram-se recolher 70.000 toneladas de “tudo o que se possa imaginar”, o que torna a campanha muito mais do que simbólica. Quem também participou foi o Presidente da República que na companhia do Presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara e da Vereadora Ana Gomes andou pelos pinhais do Banzão, vestido com um impermeável da Marinha na companhia de dezenas de crianças a dar o seu contributo efectivo à campanha. “Eu vejo esta iniciativa como uma causa de todos os portugueses e por isso estou aqui presente, hoje, neste movimento cívico que inclui milhares e milhares de portugueses de norte a sul de Portugal a recolher resíduos, lixos abandonados nos campos, nos parques, nas florestas, nas praias. Eu penso que isso tem um efeito pedagógico, mas para mim o mais importante é não sujar Portugal, para que no futuro não seja necessário voltar a organizar um dia para limpar Portugal”, afirmou o Presidente da República.

Excerto retirado de: www.mundoportugues.org

segunda-feira, 15 de março de 2010

4ª Semana da Quaresma!


A recuperação da filiação, restauro pelo amor

Cristo recria o homem, fazendo-o novo, abrindo-lhe a possibilidade de amar, sendo Ele mesmo o amor por meio do qual o homem entra novamente no mundo das relações verdadeiras. Cristo é o amor do Pai que nos atinge, o mesmo amor pelo qual somos capazes de amar e de sair de nós mesmos. Por Cristo podemos regressar a casa, pois sabemos que o Pai nos espera. Cristo assumiu o nosso pecado e as nossas culpas, para que cada um se saiba verdadeiramente amado, que Deus é amor. Façamos caminho para esse amor.


Símbolo: Sandálias




“Fazer caminho à conversão!”

Sendo a tarefa da catequese deixar uma cruz naquele que mais precisa ser chamado a Deus, há que começar por nós mesmos, como cristãos, somos chamados à conversão. A cruz é símbolo da morte para a vida nova, é o que acontece na conversão. Logo, se quisermos converter o nosso coração, é pela cruz que temos de passar.

De forma simbólica levamos a nossa cruz para o exterior (no campo atrás do centro paroquial), onde cada um dos adolescentes amarrou a sua fita branca escrita com as reflexões sobre a Parábola do Filho Pródigo. Colocar as suas reflexões naquela cruz, é colocar as suas fraquezas, mas sobretudo, é colocar o desejo de se querer pôr a caminho, a caminho da conversão. É afirmar o seu desejo de querer abrir o seu coração a Deus, para que Ele o possa transformar.







Oração:

Do meu pecado clamo a ti e volto a ti.

Do meu desamor volto a um Deus que é amor.

Do meu orgulho volto a um Deus suplicante.

Da minha indiferença volto a um Deus zeloso.

Da minha impureza volto a um Deus três vezes santo.

Da minha cumplicidade com a injustiça vou para o Deus dos pobres.

Da minha obstinação no mal volto a um Deus infinitamente paciente.

(José Cabodevilla)